Arquivo | fevereiro, 2011

A originalidade de Karman é impressionante

28 fev

  

Maria Lúcia Candeias, colunista e crítica teatral do Aplauso Brasil

Maria Lúcia Candeias, especial para o Aplauso Brasil (aplausobrasil@aplausobrasil.com) 

Na terceira tentativa de assistir Noite na Taverna no Teatro do Centro da Terra, que está em cartaz há um ano, todas as últimas quartas-feiras de cada mês,  

Sarau do Teatro do Centro da Terra

cheguei cedo o bastante para conseguir estacionar o carro. Tudo se passa numa espécie de bar com algumas mesas, onde o diretor Ricardo Karman fala por um tempo curto, na edição em que estive, lembrou a obra de Manoel Bandeira. Em seguida, cada um dos presentes fala frases ou pequenos poemas de sua escolha. É assim o sarau do Teatro do Centro da Terra. A plateia participa e se envolve totalmente. Até pensei que fossem sempre os mesmos participantes, mas me informaram que não são. Isso me fez lembrar da carreira do “homem do centro da terra”. 

Na primeira peça que assisti sob direção de Karman, o espectador tinha que pegar um ônibus para ir a um cemitério no começo da Via Anhangüera e depois se encaminhava para Jundiaí onde se passava a continuação do enredo. Continue lendo

Festival de esquetes tem inscrições prorrogadas

27 fev

A sexta edição do Circuito Mix de Esquetes, realizada no Rio de Janeiro, estendeu o prazo de inscrições até o dia 19 de março.

O Circuito Mix de Esquetes é um festival que acontece em duas modalidades: Circuito de Esquetes de Rua (mostra não competitiva) e Circuito em Palco Italiano (mostra competitiva), tendo como intenção criar oportunidade de espaço para jovens profissionais, companhias consagradas e atores veteranos, que necessitam de uma “vitrine” para apresentarem seus trabalhos.

O Circuito vem se consolidando desde 2006, por meio de uma diversidade de linguagens apresentadas nas mais inventivas roupagens.

Além de tudo, a realização desse trabalho incentivando criação de grupos de teatro capazes de gerar crescimento social, bem comum para a população local, auto-estima da comunidade, qualidade de vida, cidadania e fortalecimento da identidade cultural.

Este ano o festival terá a seguinte premiação:

1º Lugar – R$ 2.000,00 + troféu
2º Lugar – R$ 1.000,00
3º Lugar – R$ 500,00

Saiba mais em 21 37689250.

Teste para atriz no RJ

26 fev

Produção realizará teste para atriz dia 28 de fevereiro das 9 horas ao meio dia no Centro Calouste, Teatro Gonzaguinha (Rio de Janeiro). Trata-se de um drama politico que estréia em Maio.

Quem interessar pode enviar uma e-mail para atoresparacia@yahoo.com com foto e Currículo.

Rasgo poético no rito de passagem

25 fev

Alessandra Negrini e Joaquim Lopes em "A Senhora de Dubuque"

Crítica de Michel Fernandes para a peça A Senhora de Dubuque publicada na edição impressa do Diário de São Paulo de 22 de fevereiro de 2011.

Obsessão do autor Edward Albee, ou simplesmente a busca desesperada que satisfaça a eterna interrogação “quem somos?”, é o barco que conduz A Senhora de Dubuque para um poético rito de passagem.

Sob a capa do coloquialismo naturalista, em que amigos se reúnem na casa do casal Jo (a convincente Alessandra Negrini) e Sam (Joaquim Lopes, em interpretação excelente) – à beira da morte pela debilidade causada por uma doença terminal –, símbolos de extremada beleza poética emergem dando toques metafísicos e atemporais ao que é apresentado como possível cópia do mundo real. Continue lendo

De Ney Matogrosso à “Solidão” de Vicente Pereira

25 fev

Michel Fernandes, do Aplauso Brasil (michel@aplausobrasil.com)

Exposição "Assim Era o Besteirol"

Idealizada pelo ator Maurício Machado, em cartaz no Teatro Candido Mendes com o monólogo Solidão – A Comédia, de Vicente Pereira (CLIQUE AQUI para ler Resgatando o Besteirol), a exposição Assim Era o Besteirol conta a história do gênero batizado de “Besteirol”, dos primórdios, quando Ney Matogrosso traz Vicente a São Paulo para trabalhar como cenógrafo e figurinista do grupo musical Secos e Molhados a sua consagração de Pereira como um dos principais nomes da dramaturgia cômica dos anos 1980.

“Inicialmente seria uma homenagem a Vicente, mas a coisa tomou uma proporção maior e acabamos por homenagear o gênero. Adotei como linha mestra mostrar o que foi o Teatro Besteirol. Uma ideia que surgiu da diretora de arte, Maíra Knox foi a de colocar frases que estavam em minha dissertação de Mestrado. Selecionamos frases de Vicente Pereira, da entrevista que (Miguel) Falabella me concedeu e outras que situavam a importância desta forma teatral. Continue lendo

Mosaico Teatral prorroga inscrições para os espetáculos teatrais

24 fev

Franklin Catan, colunista do Aplauso Brasil

Franklin Catan, especial para o Aplauso Brasil (aplausobrasil@aplausobrasil.com)

Graças à nova prorrogação, as inscrições de espetáculos para a temporada 2011 do Mosaico Teatral, promovido pela Sescoop/SP (Serviço Nacional de

Mosaico Teatral 2011

Aprendizagem do Cooperativismo do Estado de São Paulo) em parceria com cooperativas e órgãos públicos paulistas, vão até segunda-feira (28).

Além dos documentos solicitados às pessoas jurídicas para o credenciamento, as companhias interessadas em participar do Mosaico deverão apresentar um projeto que contemple a realização de um espetáculo teatral e de uma oficina de trabalho. Continue lendo

Eles voltaram melhores ainda

24 fev

Luís Francisco Wasilewski, colunista e crítico teatral do Aplauso Brasil

Luís Francisco Wasilewski, colunista e crítico teatral do Aplauso Brasil

Luís Francisco Wasilewski, especial para o Aplauso Brasil (lfw@aplausobrasil.com)

Em 1980, Macksen Luiz utilizou pela primeira vez em uma crítica teatral a expressão “Besteirol”, que acabou designando uma série de comédias feitas no Rio de Janeiro e São Paulo, na década de 1980. Agora, Stella Miranda criou uma denominação e, eu acho, que sou o primeiro a utilizá-lo em uma crítica jornalística. Trata-se de Besteiral, a saber, o Besteirol musical. Este intróito é para falar da volta do Besteiral Subversões que, 21

O “Besteiral” “Subversões 21”

anos após a sua estreia, chega com o título de Subversões 21.

O espetáculo continua sendo dirigido por Stella Miranda e traz no elenco os excelentes Aloísio de Abreu, Luís Salém e Márcia Cabrita. E, para definir a montagem, Stella cunhou o termo Besteiral. Continue lendo

“Marulho” capta com maestria inquietantes mistérios campestres

23 fev

Afonso Gentil, colunista e crítico teatral do Aplauso Brasil

Afonso Gentil, especial para o Aplauso Brasil (aplausobrasil@aplausobrasil.com)

Com pouco mais de quatro anos de vida, o Redimunho de Investigação Teatral tem se mantido coerente à trilha proposta desde o início, a de um teatro de feições

Elenco de "Marulho: o Caminho do Rio"

antropológicas que reflete um pouco conhecido e pouco explorado Brasil “profundo”. Mais especificamente da população campesina, aquela das crendices seculares, que acabaram se incorporando a esse mundo  aparentemente prosaico, mas de profundos mistérios.  Em Marulho: o Caminho do Rio, há, como nos belos A Casa e Vesperais nas Janelas, suas duas primeiras montagens, aquele movimento surdo, quase imperceptível,  de ondas “cristalinas e permanentes” permeando a ação e deixando as personagens em mágico estado de suspensão entre o real e o imaginário.

No universo repaginado com raros vigor e rigor criativos, entre os novos encenadores, por Rudifran Pompeo, primeiramente como dramaturgo e, igualmente como diretor, com inconfundível e personalíssima  visão estética da perenidade das tradições populares, das gentes simples do interior, Marulho capta o telúrico que emana daqueles seres tão rudes quanto ingênuos. Por isso mesmo, tão distantes e alheios às mazelas de nós citadinos, para sua própria felicidade. Continue lendo

Uma joia teatral

22 fev


Luís Francisco Wasilewski, colunista e crítico teatral do Aplauso Brasil

Luís Francisco Wasilewski, colunista e crítico teatral do Aplauso Brasil

Luís Francisco Wasilewski, especial para o Aplauso Brasil (lfw@aplausobrasil.com)

Relações entre mães e filhos já renderam belas páginas para a dramaturgia universal. À margem da vida, de Tennessee Williams e Boa Noite, Mãe, de Marsha Norman são dois bons exemplos de textos dramáticos que singraram esse universo.

Na mesma linha de criação temos Conversando com Mamãe, de Santiago Carlos Oves, que foi vertido para o teatro por Jordi

Hérson Capri e Beatriz Segall em "Conversando com Mamãe"

Galacerán. A peça aborda a delicada relação entre uma mãe e seu filho.

Ele é um executivo atravessando uma crise financeira. Ela, uma senhora octogenária que enxerga a vida de forma leve e bem humorada. Continue lendo

Vem aí o 2º Festival LUPA

21 fev

O “2º LUPA (Luz, Palco e Ação) – Festival Nacional de Teatro Amador”, realizado pela Cia. Anjos Gripados de São José do Rio Preto-SP,  receberá inscrições de 1º de julho a 15 de agosto.

O LUPA tem por objetivo promover o intercâmbio entre grupos teatrais não profissionais (SEM DRT) para destacar e divulgar novos talentos, valorizar a arte e incentivar manifestações culturais.
A documentação será analisada pela organização, que entrará em contato com o grupo via e-mail, até o dia 1º de setembro para a efetivação da participação dos grupos selecionados mediante o pagamento da taxa.

Mais informações acesse: www.festivallupa.blogspot.com