Arquivo | outubro, 2011

Um Passeio no parque da Solidão

31 out

Luiz Líbano, especial para o Favo do Mellone (aplauso@gmail.com)

Maurício Machado em "Solidão - A Comédia" - foto de Guga Melgar

Em Solidão, a Comédia, Maurício Machado vive cinco hilários personagens criados por Vicente Pereira, com a direção de Claudio Tovar

SÃO PAULO – “Segura o turbante, meu bem, e sinta o ritmo’’. A frase é de Vicente Pereira, autor da peça Solidão, a Comédia, em cartaz no Teatro NeXT, depois de temporada de 6 meses no Rio de

Janeiro.

Certamente o ator Maurício Machado se valeu de muita coragem, ousadia e espírito leonino para alçar um voo tão alto e solo num parque delicado, que é aquele em que se encontra a insulação.

Já o tinha visto em Um passeio no Parque (2006), peça do dramaturgo australiano David Stevens. Nela, Maurício dividia a cena com um fera do teatro Rogério Froes e com a atriz Bárbara Bruno. Com o ator mais velho, que representava o seu pai, trocava uma bola de igual para igual, com uma desenvoltura impressionante. Chamou-me a atenção a paixão e a dignidade com as quais desempenhou sua personagem. Além disso, irradiava carisma e se mostrava uma bela figura em cena.

Agora, nesse seu primeiro trabalho solo, Maurício merece elogios pela escolha de um texto significativo para a história do besteirol na dramaturgia brasileira; inclusive a estreia do espetáculo coincidiu com uma interessante e elucidativa exposição (no próprio teatro) sobre esse gênero, provavelmente desconhecido pelos jovens da geração atual. Continue lendo

Oficina com Ariane Mnouchkine e atores

30 out

Sempre disposta e sorridente, a diretora Ariane Mnouckine

RIO DE JANEIRO – Atenção artistas cariocas e, por que não?, de todo o país: estão abertas na capital fluminense inscrições para a oficina Improvisações Teatrais, sobre o processo de criação do Théâtre Du Soleil, com jogos cênicos que utilizam a música como ponto de partida. Os participantes devem usar roupas confortáveis, de cores neutras e sem
marcas aparentes.

Pré-Seleção Prática: 21/11 (2ª feira), de 14h às 18h

Oficina: 22, 23 e 24/11 (3°, 4° e 5° feiras), de 10h às 18h

Local: Teatro Sergio Porto

Rua Humaitá, 163 – Humaitá Rio

Tel: 2266-0896

Serão disponibilizadas 70 vagas como participantes e 30 como ouvintes
(professores, diretores e integrantes de equipes de criação de teatro,
cinema e TV)

Valor: R$ 300,00 (participante) / R$ 50,00 (ouvinte)

INSCRIÇÃO PARA OFICINA DE ARIANE MNOUCHKINE

Preencha e envie para o e-mail oficina.ariane@gmail.com com o nome da
oficina no assunto do e-mail
Nome:
idade:
Profissão:
e-mail:
telefone:
Fale um pouco de você (no máximo 7 linhas)
Carta de Interesse (no máximo 10 linhas)
(incluir foto)

Cozinha é ponto de partida para a Cia. de dança Sasha Waltz & Guests

28 out

Redação do Aplauso Brasil (aplauso@gmail.com)

Das Stueck "Travelogue I - Twenty to eight" von Sasha Waltz im Radialsystem V am 21. 12. 2007 in Berlin.

A companhia alemã é a atração de sábado (29) e domingo (30) na Temporada de Dança do Teatro Alfa 2001 com a coreografia Travelogue I – Twenty to Eight.

SÃO PAULO – Estreando em palcos brasileiros, a Sasha Waltz & Guests, fundada em Berlim, em 1993, por Sasha Waltz e Sandig Jochen, a companhia apresenta Travelogue I – Twenty to Eight, apenas sábado (29), 21h, e domingo (30), 18h, na Temporada de Dança do Teatro Alfa 2011.

Sasha Waltz concebeu Travelogue I – Twenty to Eight., a coreografia que a lançou no cenário internacional, tendo a cozinha como ponto de partida. Neste local doméstico, cinco pessoas se encontram. A cozinha funciona como um espelho no qual rituais, hábitos e modelos de comportamento podem ser observados e refletidos assim como eles verdadeiramente são. Nesse espaço cênico, os personagens, neuróticos e obsessivos em suas ações, solitários e perdidos, permanecem como prisioneiros de suas próprias estruturas sociais, incapazes de encontrar um caminho. Continue lendo

Daniel Boaventura grava seu primeiro DVD

28 out

Michel Fernandes, do Aplauso Brasil (michel@aplausobrasil.com)

Daniel Boaventura grava DVD em São Paulo

SÃO PAULO – Consagrado por seu trabalho em musicais como Os CafajestesA Bela e a FeraChicagoMy Fair LadyEvita, além de ser conhecido pelo grande público por meio de telenovelas – em Passione representava o investigador de polícia dis farçado como o cantor da cantina italiana em que Clara (Mariana Ximenes) trabalhava -,  acaba de  gravar – na última quarta-feira, no Teatro Bradesco, o primeiro DVD de sua carreira como cantor. Daniel apresentou os sucessos de sua turnê Songs 4 U que conta com canções em Inglês e Italiano.

Produzido pela Sony Music, o DVD tem  direção de José Henrique Fonseca, da Conspiração Filmes e direção musical de Guto Graça Melo, um dos mais conceituados diretores do meio musical.

Na platéia, famosos, atores de musicais e sociedade paulistana cantaram músicas como She, de New York New York, Mambo ItalianoDancing Queen, além da música inédita, Catch my breathcomposta exclusivamente para Daniel, por Diane Warren  – que escreveu sucessos para Toni Braxton, Celine Dion, Aerosmith, Beyoncé e Cher – e foi executada pela primeira vez publicamente pelo cantor.

Cia. Teatro Rock aposta em musical alternativo

27 out

Michel Fernandes, do Aplauso Brasil (Michel@aplausobrasil.com)

"Se essa rua fosse minha"

SÃO PAULO – Para aqueles que imaginavam ser os musicais uma febre passageira, a primeira década desse novo século comprovou que o que parecia ser momentâneo não apenas se firmou como exigiu aprimoramento de artistas e técnicos. Dentre as dezenas de superproduções que estrearam neste ano, Se Essa Rua Fosse Minha – O Amor nos Anos de Chumbo, de Marcos Ferraz, com a Cia. Teatro Rock, aposta numa linha diferente, seja em relação aos temas tratados, a pesquisa na forma dramatúrgica, bem como no modesto orçamento das produções.

“Somos  o ‘primo pobre’ do teatro musical (referência aos 55 mil que custou a produção de Se Essa Rua Fosse Minha em comparação aos 5 milhões que custou Cabaret), mas fazemos o que acreditamos. Gosto de algumas superproduções musicais, mas a preocupação da Cia. Teatro Rock é pesquisar uma linguagem dramatúrgica de musicais com produções mais baratas”,  diz Marcos Ferraz, também roteirista do programa Descolados,  da MTV.

Sob direção de Fezu Duarte e Marcos Okura, Se Essa Rua Fosse Minha inspira-se  na história  de amor impossível entre Romeu e Julieta, protagonistas da peça homônima do bardo inglês William Shakespeare, mas aqui, ao invés da inimizade das famílias Capuleto e Montechio, Continue lendo

Escolha as categorias para o Prêmio Aplauso Brasil de Teatro

27 out

Logotipo do Aplauso Brasil criado por Rogério Trajano há mais de 9 anos

Ajude-nos a escolher as categorias para o Prêmio Aplauso Brasil de Teatro por meio da hasthtag #prêmioaplausobrasildeteatro no Twitter do nosso site – @aplausobrasil – ou deixando sua sugestão nos comentários dessa nota.

Claudia Raia realiza sonho e protagoniza Cabaret

26 out

Michel Fernandes, do Aplauso Brasil (aplauso@gmail.com)

Jarbas Homem de Mello e Claudia Raia em "Cabaret"

SÃO PAULO – Vinte e dois anos depois da montagem de Cabaret, dirigida por Jorge Takla, cuja estreia ocorreu no Teatro Procópio Ferreira, a atriz Claudia Raia consegue realizar um sonho antigo e subir ao palco do mesmo teatro na pele da prostituta Sally Bowles, protagonista do musical inspirado em romance de Christopher Isherwood, com música de John Kander e letras de Fred Ebb, nesta sexta-feira (28), sob direção de José Possi Neto.

Convidada para protagonizar a montagem de 1989, Claudia Raia teve que declinar do convite por causa de compromissos  com a televisão, mas o desejo de interpretar a personagem não adormeceu.

“Foii uma corrida pelos direitos autorais esse tempo todo. Um dia eu cheguei para o (Sandro) Chaim e disse: – Você tem que me ajudar a conseguir os direitos de Cabaret. Preciso fazer Cabaret antes de estar andando de bengala. Ele topou, foi atrás e conseguiu. É uma produção cara de mais ou menos cinco milhões”, conta Claudia. Continue lendo

Claudia Raia, como Sally Bowles, canta Mamma em Cabaret

26 out

No vídeo, assistimos ao número da superprodução musical, Cabaret, versão brasileira de Miguel Fallabela e direção geral de José Possi Neto, que estreia dia 28 de outubro de 2011 no Teatro Procópio Ferreira.

No nª Claudia Raia vive Sally Bowles, prostituta inglesa e alcoólatra, cantando Mamma no KITKAT, um cabaré decadente dos anos 1930, em Berlim.

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Willkommen – abertura de Cabaret, musical protagonizado por Claudia Raia

26 out

No vídeo, assistimos ao número da superprodução musical, Cabaret, versão brasileira de Miguel Fallabela e direção geral de José Possi Neto, que estreia dia 28 de outubro de 2011 no Teatro Procópio Ferreira.

No nª Jarbas Homem de Mello, o Mestre de Cerimônias (MC), recebe o público no KITKAT, um cabaré decadente dos anos 1930, em Berlim.
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Oswald de Andrade inspira musical protagonizado por Renato Borghi

25 out

Mauricio Mellone* (aplauso@gmail.com)

Patrícia Gasppar e Renato Borghi em "Que Rei Sou Eu?"

Com roteiro e direção de Elias Andreato, o espetáculo Que Rei Sou Eu? traz músicas de diferentes épocas recheadas com textos do mestre do modernismo. Renato Borghi divide o palco com Patrícia Gasppar e o maestro Jonathan Harold

De maneira despretensiosa, Elias Andreato criou o musical Que Rei Sou Eu? para reverenciar o teatro musical brasileiro, tão criativo e popular nos anos 30 e 40 do século passado. No roteiro, escrito especialmente para o ator Renato Borghi que está completando 53 anos de carreira, Elias mescla textos poéticos e irônicos inspirados na obra do modernista Oswald de Andrade com mais de 20 músicas de diversas épocas, todas tendo como foco o povo brasileiro e sua cultura. No palco aconchegante do Teatro Eva Herz, Renato com figurino estilizado de um monarca divide as canções com Patrícia Gasppar e o maestro Jonathan Harold, que assina a direção musical e os arranjos.

Intitulado como musical antropofágico, o início é justamente com a canção Que Rei Sou Eu, de Francisco Alves, que dá nome ao espetáculo. Numa cadeira que tem a função de trono, rei Renato vai discorrendo textos irônicos e poéticos que retratam o povo brasileiro e nossa história. Continue lendo