Arquivo | outubro, 2009

Satyrianas começa hoje e está no Calendário Oficial do Estado de São Paulo

30 out

SATYROSAnunciei, erroneamente, dias atrás, que as Satyrianas: Uma Sagração à Primavera começaria ontem (quinta feira, 29), mas a Festa Teatral que, em suas 78 horas ininterruptas de atividades, e que, a partir desta edição entra para o Calendário Oficial do Estado de São Paulo (o que, aliás, é mais que merecido  essa verdadeira rave artística que, em 2007, recebeu o Prêmio Especial da APCAAssociação Paulista de Críticos de Arte), começa nesta sexta-feira, a partir das 18h, e vai até segunda-feira (2).

Comemorando os 20 anos d’ Os Satyros, o evento amplia as áreas culturais para além do teatro. Nessa edição ganham evidência as artes plásticas, literatura e música.

Destaque esse ano para a tenda CineMix, com exibições de curtas-metragens, e a tenda DramaMix, com peças curtas, muitas delas de novos autores do núcleo de dramaturgia do SESI/ Britsh Council, coordenado pela dramaturga e jornalista Marici Salomão.

VEJA AQUI a programação completa.

Não há rival em matéria de risos

28 out

Maria Lúcia Candeias, especial para o Aplauso Brasil (mlcandeias@aplausobrasil.com)

 

Norival Rizzo é <i>O Homem das Cavernas</i>

Norival Rizzo é O Homem das Cavernas

 

Não é à toa que o ator se chama Norival Rizzo. No momento não há um espetáculo em cartaz – especialmente monólogo – mais divertido do que O Homem das Cavernas, do americano Rob Becker, que está em cartaz no Teatro Renaissance. É de morrer de rir.

 

 

Não só com homens e mulheres das cavernas, mas também com os homens de hoje em dia. O texto se dedica, principalmente, às diferenças entre masculino e feminino com acuidade excepcional. Impossível não se identificar com todas as mulheres descritas, nem deixar de reconhecer todos os homens que se conhece. É fora de série. Imperdível!!!!!!!

 A única pena é o horário alternativo, sábados às 23hs30. Os jovens baladeiros e notívagos adoram, mas para os mais coroas, eu juro que não vão se cansar de uma boemia extra, porque é demais.

 Além do intérprete maravilhoso, a direção de Alexandre Reinecke capricha em tudo. Mescla o monólogo com projeções (Cristine Lui) que apresentam figurinos belíssimos (Carol Mariotini) e não deixa Norival sossegar nenhum minuto, transitando em frente do cenário, diríamos cubista (Cenário Brasil), porque, como a peça, mescla primitivo e moderno.

 Impossível deixar de mencionar que Reinecke foi ainda responsável pela tradução que obviamente implicou em adaptações para o contexto brasileiro. E o resultado é que Rob Becker fica parecendo amigo de fé, irmão-camarada.

Apressem-se porque vai lotar.

O Homem das Cavernas Teatro Renaissance. Al. Santos, 2.233 – Cerqueira César – Oeste. Telefone: 2122-4241. Aceita os cartões Amex, Diners, MasterCard, Visa. Ingresso: R$ 50.

Preparem-se!

28 out

Dois eventos que ocorrem no próximo fim-de-semana, cuja segunda-feira é feriado de finados, são as Satyrianas: Uma Sagração à Primavera (que começa nesta quinta-feira, dia 29), espécie de rave teatral, com atividades teatrais de quinta a domingo sem interrupções. Destaque esse ano para a tenda Curtana Praça, com exibições de curtas-metragens, e a tenda DramaMix, com peças curtas, muitas delas de novos autores do núcleo de dramaturgia do SESI/ Britsh Council, coordenado pela dramaturga e jornalista Marici Salomão.

No sábado (31) começa a III Mostra Conexões de Teatro Jovem, projeto, também realizado pela Britsh Council, entre outros, que conta com a participação de 14 grupos de teatro formado por jovens que, até o dia 13 de novembro apresentam peças de autores como Sérgio Róveri e Bosco Brasil.

Coleção Aplauso faz um mosaico da memória teatral

25 out

Michel Fernandes (michel@aplasobrasil.com)

 

Rubens Ewald Filho, coordenador-geral da <i><b>Coleção Aplauso</i></b>

Rubens Ewald Filho, coordenador-geral da Coleção Aplauso

 

Na iminência do lançamento de dezenas de novos títulos da Coleção Aplauso meio a 33ª edição da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, conforme lemos em matéria de Luís Francisco Wasilewski, creio ser pertinente resgatar o artigo que escrevi para o Jornal de Teatro, em que traço a significação da Coleção Aplauso como veículo seminal para a recuperação da história artística do Brasil.

 

SEGUE O ARTIGO: Continue lendo

A Festa do Teatro na Mostra de Cinema

25 out

Luís Francisco Wasilewski, especial para o Aplauso Brasil (lfw@aplausobrasil.com)

Cena de <i><b>O Velho Ciumento</b></i>, com Ítalo Rossi e Fernanda Montenegro

Cena de O Velho Ciumento, com Ítalo Rossi e Fernanda Montenegro

Na próxima quarta-feira (28), a Coleção Aplauso da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, comemora mais uma façanha: Serão lançados, como parte integrante da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, 39 títulos que fazem a recuperação da memória do teatro e do cinema brasileiro. Também é o momento em que a Coleção comemora os seus cinco anos de existência.

 

 

Entre os destaques desta leva de livros estão: As biografias de Fernanda Montenegro, Célia Helena, Naum Alves de Souza, José Renato, Isolda Cresta e tantos outros. Haverá também, a edição dos textos dramáticos de autores importantes do teatro brasileiro como Abílio Pereira de Almeida e Chico de Assis.

“A Coleção Aplauso vem cumprindo com rigor a proposta da Imprensa Oficial de contar a história da dramaturgia brasileira por meio de depoimentos de seus principais personagens e a marca dos 200 títulos é a prova mais concreta disso”, conta Hubert Alquéres, presidente da Imprensa Oficial e idealizador da Coleção. Continue lendo

Grupo Galpão volta às origens: o teatro de rua

24 out

Michel Fernandes, especial para o Último Segundo (michel@aplausobrasil.com

<i><b>Grupo Galpão</i></b> apresenta <i><b>Till, A Saga de Um Herói Torto</i></b>

Grupo Galpão apresenta Till, A Saga de Um Herói Torto

 

Depois de algumas experiências com o palco à italiana em montagens de clássicos como O Inspetor Geral, de Gogol, Um Homem é Um Homem, de Brecht, ambos dirigidos por Paulo José, entre outros, o Grupo Galpão

volta ao espaço que consagrou seu trabalho: a rua. E é ao ar-livre que esses talentosos mineiros de Belo Horizonte fazem meia-dúzia de apresentações de Till, A Saga de um Herói Torto, no Deck do SESC Pompéia até domingo (25), sábado (31) e domingo (1º), no Parque da Independência no Museu do Ipiranga.

O texto Till Eulenspiegel, do dramaturgo Luis Alberto de Abreu – mineiro radicado em São Paulo de quem a trupe, recentemente, encenou Um Trem Chamado Desejo -, escrito para e encenado pela Fraternal Cia. de Artes e Malas Artes há alguns anos, traz a história de Till, herói criado pela cultura popular da Idade Média na Alemanha que é gerado sem algumas peculiaridades inerentes à espécie humana, para cumprir uma aposta entre Deus e o Diabo.

 No coração de uma Alemanha miserável, cercada por personagens grotescos e espertalhões de toda espécie, Deus traz ao mundo a alma de Till que, de quebra, é abandonado meio ao frio e à fome num local em que descobre que, para sobreviver, precisa tornar-se mais e esperto e enganador que os outros. Será que o Demônio vence a aposta?

Seis únicas apresentações:

22 a 25 de outubro – SESC Pompéia, Deck da Unidade

31 de outubro e 1º. de novembro – Parque da Independência do Museu do Ipiranga

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Que atores e que atriz !!!!!!!!!!!!!!!!!!

22 out

Maria Lúcia Candeias, especial para o Aplauso Brasil (mlcandeias@aplausobrasil.com 

Texto de Brian Friel tem ótimas atuações

Texto de Brian Friel tem ótimas atuações

 

Há vários espetáculos em cartaz nos quais os intérpretes estão arrasando, mas cujas dramaturgias nem tanto. É o caso de O Fantástico Reparador de Feridas, em cartaz no Centro Cultural SP, um texto composto por três personagens que monologam, do consagrado autor irlandês Brian Friel, nascido em 1929.

 

Parece típico dos dramaturgos da Irlanda, a característica de apresentarem poucas ilusões a respeito da importância de nossas vidas. Foi o caso de J. M. Synge quando escreveu O Playboy do Mundo Ocidental, também de Samuel Beckett em todas as suas peças e mesmo nas de Friel. É um aspecto que se nota nesta obra, assim como em Molly Sweeney, interpretada lindamente por Miriam Mehler com o título A Visão Cega, e com o mesmo brilho, por Júlia Lemmertz em espetáculo que manteve o nome original. Para quem não assistiu, apresentava uma cega que após cirurgia bem sucedida, fica infeliz e quer a cegueira da volta. Será porque a Irlanda ainda vive sob forte conflito entre protestantismo e catolicismo como toda a Europa no começo do renascimento? Não dá pra saber. Continue lendo

Casting ganha leitura inédita

20 out

Alexander Galin num <i>set</i> de filmagem

Alexander Galin num set de filmagem

 

O dramaturgo, roteirista e diretor Alexander Galin, um dos proeminentes nomes da dramaturgia contemporânea russa, ainda inédito no Brasil, ganha leitura dramática de Casting, texto seu traduzido por Aimar Labaki e Elena Vássina, no Teatro SEC Anchieta, nesta terça-feira (20), 20h.

 

Com direção de Marco Antonio Rodrigues, a peça narra a história da abertura de testes para mulheres com habilidades artísticas. As escolhidas terão a chance de fazer parte de um grande espetáculo que será produzido em Singapura. As audições acontecem no desolador cenário de um cinema abandonado, onde as mulheres e depois seus maridos irão descobrir que esse show não é tão inocente como pensavam.

“A história permite uma bem humorada reflexão sobre algumas questões contemporâneas, como a desvalorização da arte diante da banalização cultural globalizada e a transformação das relações humanas pela sociedade de consumo”, diz o material de divulgação.

No elenco estão os atores Caco Ciocler, Simoni Boer, Bete Dorgam, Joana Mattei, Laerte Mello, entre outros.

A leitura tem ENTRADA FRANCA e os ingressos devem ser retirados com uma hora de antecedência no Teatro SESC Anchieta, rua Doutor Vila Nova, 245, Vila Buarque. (próx. ao Mackenzie).

AGÊNCIA DE ATORES PRECISA COM URGÊNCIA DE MATERIAL PARA FUTUROS TRABALHOS

18 out

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ATOR DE 20 A 50 ANOS NO PERFIL CARIOCA.
ATRIZ DE 20 A 50 ANOS NO PERFIL CARIOCA.

MANDAR CURRÍCULO + FOTOS PROFISSIONAIS COLORIDA E MANDAR A XEROX DO DRT PELOS CORREIOS PARA O ENDEREÇO ABAIXO:

AGÊNCIA DE ATORES TV ARTE
AVENIDA VISCONDE DO RIO BRANCO, 305 SALA 305 CENTRO NITERÓI CEP:24020002 RIO DE JANEIRO RJ.

CONTATOS:
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Na Selva das Cidades re-estreia no Teatro Aliança Francesa

16 out

Michel Fernandes, especial para o Último Segundo (michel@aplausobrasil.com)

<I>Na Selva das Cidades</I>, um dos primeiros textos de Brecht

Na Selva das Cidades, um dos primeiros textos de Brecht

 

Depois de um mês de bem-sucedida temporada na Funarte, o espetáculo Na Selva das Cidades, de Bertold Brecht, chega ao Teatro Aliança Francesa neste sábado (17), 21h.

A direção é de Marcelo Marcus Fonseca e conta a história de dois homens e a destruição que provocam, sem motivo a não ser o desejo de possuir um a alma do outro, na sociedade em que fazem parte.

Em cena, 13 atores da companhia Teatro do Incêndio apresentam sua terceira incursão na obra do  dramaturgo alemão B. Brecht – as outras foram Baal – O Mito da Carne e A Boa Alma de Setsuan – propondo uma releitura que dialogue com o momento atual da realidade social.

“Convidei o Mario Vitor Santos pra meu debatedor em ensaios. Não pra essa coisa careta de a peça está boa ou não, mas no sentido de se está falando ou não sobre nós hoje. E levantamos questões relevantes com o elenco sobre isso. Por exemplo, por que colocar uma peça em cartaz e pra quê?”, conta o diretor Marcelo Marcus Fonseca, também integrante do elenco.

Um dos desejos do diretor, que inseriu um poema do próprio Brecht na montagem (Lenda de um Soldado Morto), é levar o público a reflexão.

“Acho pertinente se falar em “pensar”, mas mais importante é estar. Quem está pensa. Por isso a arte tem que ser superior ao social. Ela fica, o discurso passa”, conclui.

Com músicas especialmente compostas, melodias roqueiras inspiradas na Floresta do Amazonas, de Heitor Villa-Lobos e a voz em off de José Celso Martinez Corrêa, diretor da antológica versão de Na Selva das Cidades, de Brecht, há 40 anos, Marcelo Marcus Fonseca, diretor da nova montagem da peça, falou a Michel Fernandes sobre o processo de montagem. Continue lendo