Tag Archives: chris

Os Monólogos da Vagina estreia no Teatro Brigadeiro com novo elenco

28 mar

Nanda Rovere, especial para o Aplauso Brasil (aplausobrasil@aplausobrasil.com)

Imara Reis dirige nova montagem da peça de Eve Ensler

SÃO PAULO – Para comemorar o sucesso da comédia Os Monólogos da Vagina, a capital paulista sedia a estreia de mais uma temporada do espetáculo, que entra em cartaz no Teatro Brigadeiro, em São Paulo, a partir desta sexta-feira (30). A ocasião também marca o lançamento no Brasil do movimento feminista V-DAY.

Integram o elenco dessa nova temporada as atrizes Fafy Siqueira, Chris Couto e Adriana Lessa, sob direção de Imara Reis. Das três, apenas Fafy já fez parte do elenco anterior, que já contou com nomes como Zezé Polessa, Tânia Alves, Cláudia Rodrigues, Cissa Guimarães, Lucia Veríssimo, Elizângela e Maximiliana Reis.

Os Monólogos da Vagina, de autoria da escritora e ativista americana Eve Ensler, já foi encenado em mais de 150 países e em mais de 50 idiomas diferentes.

A autora coletou depoimentos verídicos tentando entender o porquê de ser tão problemático falar sobre vagina. Seu objetivo era celebrar esse órgão feminino que está diretamente relacionado à sexualidade da mulher. O texto se desdobrou em diversas problemáticas como a violência contra a mulher. A mídia começou a prestar atenção e a peça se transformou num grande sucesso mundial.

Cássio Reis, produtor responsável pela montagem de Os Monólogos da Vagina no Brasil, assistiu ao espetáculo nos Estados Unidos e o que mais lhe chamou atenção é o cunho social da obra, na medida em que alerta a sociedade para a necessidade de se combater o preconceito e atos que colocam a integridade das mulheres em risco. Continue lendo

Chris Aizner e Fábio Namatame firmam marca de qualidade

20 dez

Michel Fernandes, do Aplauso Brasil (Michel@aplausobrasil.com)

Claudia Raia canta "Mein Herr" em "Cabaret"

SÃO PAULO – Talvez soe estranho o título deste artigo. Chris Aizner, jovem e proeminente cenógrafo, surgiu há pouco na cena paulistana, mas Fábio Namatame é um dos figurinistas mais respeitados, premiados e requisitados de todo o Brasil. Entretanto, o feliz acaso fez com que  o nome de ambos se cruzassem em O Libertino, de Erich-Emmanuel Schmitt, sob direção de Jô Soares, e Cabaret, de Joe Masteroff, sob direção de José Possi Neto.

Em O Libertino, Aizner e Namatame criaram cenário e figurinos tão simples quanto a concepção dada por Jô no espetáculo. Mais preocupado com a encenação que evidenciasse o texto, do que alçar vôos em busca de uma dramaturgia da cena, o diretor foi seguido com inteligência pelo cenógrafo e pelo figurinista, sem que o requinte visual do espetáculo passasse despercebido.

Já em Cabaret, a possibilidade simbólica embrenha cenários e figurinos, dando o toque que torna inesquecível a montagem.

Partindo da ideia intimista de um cabaré em Berlim, na virada de 1931 para 1932, e de como o terror – o nazismo estava em ascensão –, estava mais próximo do que se podia imaginar, colocar o público em cena – as pessoas podem sentar-se nas mesas dispostas nas laterais do teatro que são as mesas do KitKat Club, cabaré em que Sally Bowles (Claudia Raia) trabalha -, determina o risco à espreita, ou seja, a sedução de algo que viria a preencher a lacuna de uma nação que  amargava a humilhação sofrida ao final da Primeira Guerra.

Luiza Lemmertz, Cassio Scapin e Luciana Carnielle em "O Libertino"

As plataformas que entram e saem de cena representado o camarim, o quarto e um anexo da pensão de Fraulein Schneider, bem como os espelhos, as persianas roxas em forma de franja, as escadas moldadas pela luz de Paulo César Medeiros dão à Cabaret o glamour e a magia que se espera encontrar em um musical.

Os corpos quase despidos dos bailarinos do KitKat Club ressaltam a sensualidade desse cabaré decadente de Berlim. Continue lendo

Veja galeria de fotos de "Ligações Perigosas"

19 nov

Maria Fernanda Cândido estreia como vilã

LEIA TAMBÉM

Esses Ingleses 3: Garbo estético enriquece “Ligações Perigosas”