Tag Archives: viver

Glória Menezes se apresenta no CEU Três Lagos

20 jun

Redação do Aplauso Brasil (aplausobrasil@aplausobrasil.com)

"Ensina-me a Vver"

SÃO PAULO – No fim de semana tem diva do teatro em cartaz no CEU é Show. Glória Menezes apresenta a peça Ensina-me a Viver, de Colling Higgins, nos Centros Educacionais Unificados de São Paulo pelo segundo ano consecutivo. De sexta-feira (22) a domingo (24) é a vez do CEU Três Lagos (zona Sul).

No espetáculo, a atriz dá vida a Maude, uma octogenária que vive uma bela história de amor com um jovem de apenas 20 anos, obcecado pela morte. A personagem de Glória, ao contrário, tem uma paixão incomparável pela vida. Aproveita cada segundo de sua existência como se fosse o último. O contato entre esses dois não poderia ser mais inusitado e improvável. No entanto, quando se encontram, a sintonia é imediata. Maude, cheia de alegria e positividade, ensina ao deslocado Harold os prazeres da liberdade e da vida. “Essa peça já me deu muitas alegrias, mas essa (estar nos CEUs) é a maior de todas”, diz Glória.

Veja o depoimento completo da atriz no  vídeo abaixo.
<a href="“>
O CEU TRÊS LAGOS fica na Estrada do Barro Branco, s/nº, Informações pelos telefones 5976-5642 e 5976-5643

Fernanda Montenegro apresenta Simone de Beauvoir em CEUs

5 jun

Michel Fernandes, do Aplauso Brasil/ iG (Michel@aplausobrasil.com)

Fernanda Montenegro dá vida à Simone de Beauvoir

SÃO PAULO – Uma artista maiúscula vai onde o povo está, assim o é Fernanda Montenegro, a grande dama do teatro brasileiro. Com ingressos esgotados desde o princípio do anúncio da primeira temporada paulistana, no SESC Consolação; ano passado retornou no Teatro Raul Cortez com preços menos acessíveis e, de hoje ao dia 22 de junho, leva aos CEUs (Centro Educacional Unificado) o solo Viver Sem Tempos Mortos em que vive a primeira-dama do existencialismo, Simone de Beauvoir.

Sob direção de Felipe Hirsch e com ambientação cenográfica de Daniela Thomas, ela narra fatos da vida de Beauvoir, revolucionária que modificou os parâmetros do universo feminino. Romancista premiada, teve um casamento aberto com Jean-Paul Sartre.

A estreia dentro do projeto CEU é Show se deu na unidade Rosa da China,zona leste de São Paulo, e, a cada noite, a atriz estará em um CEU diferente. São eles: Meninos, Aricanduva, Parque São Carlos, Parque Veredas, Vila Curuça, Butantã, Campo Limpo, Casa Blanca e Paz. As apresentações são sempre às 19h30. Continue lendo

Ensina-me a Viver volta ao cartaz com Ilana Kaplan no elenco

8 set

Luís Francisco Wasilewski, especial para o Aplauso Brasil (lfw@aplausobrasil.com)

"Ensina-me a Viver"

É nesta sexta-feira (9) que a re-estreia do espetáculo Ensina-me a Viver marca a re-abertura do Teatro Sérgio Cardoso, após a sala ter passado por uma reforma que durou um ano. Sob direção de João Falcão, Glória Menezes vive Maude, uma senhora de 80 anos ao lado de Arlindo Lopes e grande elenco. Um dos destaques da nova temporada do espetáculo é o retorno da excelente Ilana Kaplan ao elenco.

A peça é uma das mais inusitadas e emocionantes histórias de amor do século 20. É a adaptação teatral do filme Harold and Maude, estrondoso sucesso de público e crítica, assinado por Coling Higgins, e narra o encontro amoroso, aparentemente improvável, entre Harold e Maude. Ele com quase vinte anos, e ela com quase oitenta.

Sensível, inteligente e rico, o jovem Harold passa por diversos problemas. Convive com uma mãe indiferente e autoritária, numa relação desprovida de qualquer contato afetuoso. Atormentado, Harold tenta chamar a atenção materna simulando tragicômicas tentativas de suicídio.

A quase octogenária Maude, ao contrário, tem uma paixão incomparável pela vida. Aproveita cada segundo de sua existência de forma alegre e juvenil.

O contato entre esses dois não poderia ser mais inusitado, mas quando se encontram, a sintonia é imediata. Maude, cheia de alegria e positividade, ensina ao deslocado Harold os prazeres da vida e da liberdade. Continue lendo

Vivendo de recordações

11 fev

Crítica da peça Recordar é Viver por Michel Fernandes (michel@aplausobrasil.com) publicada na edição de 10 de fevereiro de 2011 no jornal Diário de São Paulo

Suely Franco e Sérgio Britto na peça "Recordar é Viver"

Em muitos momentos o espetáculo Recordar é Viver nos leva ao riso. Não por situações cômicas, nem por piadas certeiras, daquelas que atingem o alvo, mesmo que a seta seja de extremado mau-gosto. Não, esse não é o caso do texto de estreia do jornalista e historiador Hélio Sussekind, mesmo que não alcance satisfação plena. O riso vem por reconhecermos em cena o ridículo em nós mesmos. Quão estáticos estamos por medo do desconhecido, do que está do outro lado do muro das convenientes e, supostamente seguras, recordações?

Com um singelo mote temático – podemos, inclusive, chamar de óbvio -, a peça se propõe a lançar um olhar para os atuais valores familiares, tomando como fio condutor a história de Henrique (José Roberto Jardim, em boa composição), um homem de 30 anos que deseja ser escritor, mas não consegue avançar nos planos de sua vida por estar preso às repetidas recordações de seus pais. Continue lendo

Sérgio Britto e Suely Franco no SESC Anchieta em peça dirigida por Tolentino

28 jan

Michel Fernandes, do Aplauso Brasil (michel@aplausobrasil.com)

José Roberto Jardim, Suely Franco e Sérgio Britto em "Recordar é Viver"

Quando nos apresentam uma equipe de tão alto gabarito como a envolvida no espetáculo Recordar é Viver, cuja estreia será hoje no Teatro SESC Anchieta, as expectativas não podem ser as melhores. Três nomes que somam inúmeros trabalhos de sólida qualidade em nosso teatro – os atores Sérgio Britto e Suely Franco, e o diretor Eduardo Tolentino de Araújo – merecem destaque especial.

O texto assinado por Hélio Sussekind, Recordar é Viver, primeiro escrito pelo historiador e jornalista, mostra uma família em seu cotidiano nos anos 1990 em um bairro de classe média do Rio de Janeiro. Henrique, o filho mais novo, de trinta anos, dramaturgo, reside com os velhos pais que o sustentam e que vivem discutindo e brigando por causa do filho. O pai é um aposentado em franca decadência física; já a mãe, apesar de ter boa saúde, é portadora da síndrome do pânico e não sai de casa. Continue lendo